"Quem necessita de uma comunidade terapêutica no processo de libertação da dependência de substâncias como drogas ou álcool vem reconstruído na personalidade por uma nova relação que se instaura com os responsáveis da Comunidade. O testemunho deles de coerência se torna base segura para cada menino. A vida juntos, compartilhada, sobre objetivos possíveis restitui a confiança em si mesmos, suscita as capacidades criativas de cada um.
A descoberta da dimensão religiosa pessoal e comunitária dá sentido ao sacrifício e à conquista para um significado pleno da própria existência." Giovanni Ramonda
 

A Comunidade Terapêutica é o lugar onde se procura dar uma resposta eficaz aos tantos jovens e às famílias que vivem o drama da dependência das substâncias estupefaciente. O fulcro é a compartilha da vida que leva a acolher pessoas toxicodependentes propondo a elas um caminho de recuperação articulado segundo intervenções educativas personalizadas.  

Nos últimos anos além da dependência das substâncias estupefaciente procuramos dar uma resposta também a novas problemáticas como o alcoolismo, as drogas modernas, a dependência do jogo de azar.
O objetivo do programa de reabilitação é que as pessoas acolhidas tomem consciência das próprias capacidades, valorizem os aspectos positivos da própria vida, em modo que conquiste uma plena autonomia e realização de si.

O percurso terapêutico é articulado em três etapas:

1. Acolhida. O centro de acolhida, no qual se desenvolve a primeira fase do programa, é a realidade de referência para os pedidos de ajuda por parte dos mesmos meninos e de suas famílias. E funciona como filtro para uma primeira avaliação das motivações que geraram o pedido de iniciar um programa terapêutico. Sucessivamente a esta análise, a primeira acolhida se torna o lugar para a formulação de um percurso personalizado.
2. Comunidade terapêutica. A segunda fase é a etapa de aprofundamento e de reelaboração do caminho de reabilitação. A metodologia adotada tende a fazer emergir mais o aspecto familiar que aquele do trabalho, a colaboração e a abertura ao território, invés, que um trabalho concentrado dentro das paredes da própria comunidade terapêutica.
3. Reintegração na sociedade.