A Comunidade Papa João XXIII por Casa-Família entende uma comunidade educativa residencial que é em tudo e por tudo como uma família natural. Os fundamentos da casa-família são as 2 figuras de genitores de referência, paterna e materna, que escolhem de compartilhar a própria vida em modo estável, continuativo, definitivo, de oblação, com as pessoas acolhidas provenientes de situações de dificuldades, cada uma diversa da outra. É da ideia de padre Oreste Benzi de "dar uma família a quem não tem" que nasceu a Coriano, cidade vizinha de Rimini, a primeira casa-família no dia 03 de Julho de 1973.
Desta forma queremos responder à necessidade essencial e profunda da pessoa que é acolhida: a necessidade de sentir-se amada por alguém e a necessidade de ser útil e importante para alguém; em síntese, uma relação significativa com um papai e uma mamãe. As pessoas ou os meninos acolhidos, então, não se sentem mais assistidos, socorridos, mas escolhidos e estimados pelas figuras dos genitores.
A casa-família acolhe todos sem distinção de idade ou situação de proveniência. A relação significativa e individualizada com a figura paterna e materna e as relações que nascem entre as pessoas acolhidas criam o ambiente terapêutico que alivia e cura as feridas, que regenera no amor, que reacende a esperança na vida.
Nas casas—famílias, além das figuras dos genitores, podem ter também outras figuras que ajudam e colaboram em vários modos: jovens em Serviço Civil Voluntário, estagiários e aprendizes das escolas e universidade, associados em período de verificação vocacional, voluntários motivados, sacerdotes e consagrados, e outros.
A casa-família insere-se no território e no tecido social no qual opera, colaborando com as instituições sociais públicas e particulares presentes no local, sem faltar à sua típica inspiração cristã que a orienta e a anima. A sua validez permitiu uma notável difusão.
As casas-famílias APG são presentes em todo o mundo.
Itália | 203 | Exterior | 45 |
Abruzzo | 2 | Albânia | 5 |
Calabria | 6 | Argentina | 1 |
Campania | 1 | Austrália | 1 |
Emilia - Romagna | 95 | Bangladesh | 2 |
Friuli Venezia - Giulia | 2 | Bolívia | 14 |
Lazio | 1 | Brasil | 16 |
Liguria | 8 | Burundi | 1 |
Lombardia | 19 | Chile | 14 |
Marche | 15 | China | 1 |
Piemonte | 40 | Croácia | 4 |
Puglia | 3 | França | 1 |
Sardegna | 2 | Geórgia | 1 |
Sicilia | 10 | Quênia | 4 |
Toscana | 12 | Holanda | 2 |
Trentino Alto - Adige | 3 | Portugal | 1 |
Umbria | 3 | Rússia | 4 |
Veneto | 28 | Espanha | 2 |
Sri Lanka | 1 | ||
Tanzânia | 6 | ||
Venezuela | 2 | ||
Zâmbia | 7 |
Os elementos peculiares que as tornam únicas e as distinguem das outras casas de acolhida são:
1. A presença constante do casal que vive a tempo integral com os próprios filhos. A Casa-família une, então, o belo do valor da Família que acolhe, junto com a competência e a profissionalidade dos educadores, enquanto os pais das casas-famílias APG23 são formados continuamente;
2. A complementariedade das acolhidas: na Casa-Família APG23 são acolhidos menores e adultos, histórias e problemáticas diversas. Cada componente da Casa-Família leva a sua história e a sua riqueza a todos os outros;
3. A compartilha direta como modelo educativo de referência. Através da escolha da compartilha direta e quotidiana, nas Casas-família APG23, se realizam ligações que arrancam pela raiz a marginalização, a solidão e o abandono. Cada um se sente importante e útil para os outros e é estimulado a haver no coração todos e cada um.
4. A rede associativa. A Casa-Família APG23 faz parte integrante da Comunidade Papa João XXIII que se exprime através de diversas modalidades de vida: famílias abertas de acolhida, Casas-famílias, cooperativas, centros diurnos, que permitem de dar respostas diversificadas e integradas às necessidades das pessoas acolhidas e que se alimentam de uma escolha de fé.