A Comunidade Papa João XXIII quer chegar a um pleno reconhecimento da dignidade da pessoa com deficiente, seja física que mental, e do seu papel essencial na construção de uma humanidade e de uma sociedade nova. Isto porque “Os membros mais fracos são os mais necessários”: a pessoas com deficiência não se torna, então, objeto de assistência, mas um recurso, uma riqueza que cria vida. Considera-se de fundamental importância que tenha este reconhecimento desde a concepção, considerando que as crianças com suspeita de diagnostico pré-natal positivo, na maior parte dos casos, são abortadas.
Daí nasceu o Serviço às pessoas com deficiência.
Objetivos
- Apoio e formação às famílias e às realidades comunitárias em contato com a deficiência para que o espírito de acolhida que se vive plenamente possa sempre mais evolver em um pleno reconhecimento da dignidade, das habilidades e da especificidade da pessoa acolhida.
- Cultural: o serviço, junto com as muitas casas-famílias, famílias e cooperativas que acolhem pessoas com deficiência, continua a ser, em todos os lugares, testemunha e promotora de uma cultura nova capaz de reconhecer a cada um o papel essencial na construção de uma sociedade renovada no profundo.
- Político: a afirmação dos direitos exigíveis como a possibilidade de viver na própria família ou em uma família substitutiva, a escola, o trabalho, adequadas curas de saúde se necessária, frequentemente não encontram resposta na atual organização da sociedade. O serviço coloca a sua atenção a este aspecto, seja assumindo situações que o interpelam, seja oferecendo a própria contribuição em espaços institucionais de todos os níveis onde são tomadas decisões a respeito de tais questões.
- Espiritualidade: aprofundar a espiritualidade, a catequese e a missão da pessoa com deficiência na Igreja e no mundo, atuando iniciativas de formação e de sensibilização no âmbito das instituições públicas a nível local e nacional.
Dados do Serviço Deficiente
(fonte Balanço Social APG23 2013)
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- Promoção da colocação no trabalho, de centros diurnos para sustentar o domicílio, a socialização.
- 447 pessoas acolhidas com deficiência física e psíquica (das quais 51 menores)
- Projetos de formação e de evangelização na língua dos surdos
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